O Canastreiro
A obra começa com o corte. Escolher a madeira é um ato de pormenor que só o canastreiro sabe fazer. Entre as touças de castanho escolhe os melhores paus que logo de seguida haverão de crestar levemente numa fogueira branda.
Depois vem o rachar da madeira para emparelhar as cavacas que darão forma à canastra.
As operações não são simples, necessitam de alguma mestria e uma mão certeira que só se consegue com a experiência feita pelo acumulo dos anos.
Sentado no seu cavalete o canastreiro apara a última cavaca. É agora a altura de começar a tecer. No chão, sobre uma tábua, dispõe 5 cavacas ao comprido e 6, 7 ou 8 perpendicularmente. No topo uma fina corda amarra o conjunto e a obra, a pouco e pouco, começa a nascer.
Sentado no seu cavalete o canastreiro apara a última cavaca. É agora a altura de começar a tecer. No chão, sobre uma tábua, dispõe 5 cavacas ao comprido e 6, 7 ou 8 perpendicularmente. No topo uma fina corda amarra o conjunto e a obra, a pouco e pouco, começa a nascer.
O Canastreiro
Reviewed by António Luis Pereira
on
12:16 da tarde
Rating:
Reviewed by António Luis Pereira
on
12:16 da tarde
Rating:
Por ser o ver um acto distinto do olhar, o blog Visualidades sugere-lhe um campo alternativo da observação, ou a proposta de uma visão que poderá ser construída e desconstruída a partir de contextos históricos, sociais e culturais, tendo como preocupações primárias o Património Cultural e as questões ambientais. Um blogue mantido por António Luis Pereira.
Sem comentários: